Insônia, um mal comum entre os brasileiros. 

Quando finalmente as luzes se apagam e os olhos se fecham, chegou a hora do descanso... só que não! O sono some, a pessoa desperta... isso pode ser insônia!

Publicado em 12 de novembro de 2017 por

Após um longo dia de trabalho e/ou estudos não há nada melhor que chegar em casa, tomar um banho, colocar uma roupa confortável, comer e se preparar para dormir. Aquela sensação de cansaço só torna o quadro mais propício para “desmaiar na cama”. Quando finalmente as luzes se apagam e os olhos se fecham, chegou a hora do descanso… só que não! O sono some, a pessoa desperta… isso pode ser insônia! 

O que é Insônia? 

Insônia é um transtorno de sono bastante comum que atinge 1 a cada 5 pessoas e é caracterizado pela perda repentina do sono. Basicamente, é um distúrbio insistente que prejudica a capacidade de uma pessoa de adormecer, manter o sono ou permanecer dormindo durante toda a noite. Em alguns casos, o indivíduo tem muita dificuldade em voltar a dormir após ser acordado. 

Existem 3 tipos principais de insônia: 

  1. Insônia crônica: é o tipo de insônia com maior período de duração. Ela afeta o sono por mais de seis semanas. O indivíduo não apresenta apenas dificuldades para pegar no sono, mas também tem noites conturbadas e agitadas, sendo que caso acorde durante a noite, provavelmente não voltará a dormir.
  2. Insônia transiente: insônia transitória ou “insônia inicial” é o tipo mais comum. Ela possui uma duração menor que quatro semanas e tem como principal fator o estresse e ansiedade motivada por algum evento especial.
  3. Insônia aguda: como a anterior, tem como principal fator alguma questão emocional. Contudo, é algo mais acentuado, que geralmente, tem duração de quatro a seis semanas. O paciente apresenta dificuldade para dormir e apresenta sintomas como: baixa energia, desmotivação e problemas de concentração.

Causas

Existe uma infinidade de causas possíveis para insônia; algumas são de fácil resolução, já outras, são bem complexas. Entre as principais, estão:

Estresse: as várias preocupações do dia a dia geram estresse excessivo e isso afeta diretamente o sono, fazendo com que a mente fique ativa durante a noite toda e dificultando na hora de adormecer. Alguns acontecimentos ruins como: morte, desemprego e doenças podem desencadear episódios de insônia.

Ansiedade: pessoas ansiosas tendem a ter mais dificuldade na hora de dormir, o simples fato de ficar pensando que não vai conseguir pegar no sono atrapalha e dificulta na hora de adormecer.

Alimentos estimulantes: não é recomendado abusar de cafeína, energéticos e derivados, principalmente na parte da noite. O consumo desses produtos pode gerar insônia a longo prazo.

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Outros fatores são: alterações hormonais, depressão, abuso de drogas, uso excessivo de remédios para dormir, mudança de fuso horário, ambientes e hábitos inadequados, esquizofrenia, transtorno bipolar, menopausa, TPM, artrite, câncer, insuficiência cardíaca, doença pulmonar, doença do refluxo gastresofágico, distúrbios da tireoide, dores crônicas em geral, entre outros.

Sintomas

Os principais sintomas de insônia são caracterizados pela dificuldade de adormecer à noite, perda repentina do sono, despertar durante a noite, dormir pouco e não se sentir descansado após uma longa noite de sono. 

Outros indicativos são: cansaço ou sonolência diurna, irritabilidade e mau humor, dificuldade de concentração, memória fraca, reflexos lentos, dores de cabeça, sintomas gastrointestinais e preocupação constante com o sono.

Insônia, um mal comum entre os brasileiros. Vivernatural.com.br

Prevenções

Na maioria dos casos, uma boa alimentação, aliada a exercícios físicos e ingestão de líquidos é a melhor coisa que a pessoa pode fazer para prevenir qualquer coisa. Contudo, quem deseja se prevenir contra insônia deve seguir mais alguns passos: 

  • Manter um horário para dormir é de extrema importância. Regule seu sono! Tente não tirar cochilos durante o dia, pois isso atrapalhará na hora de dormir.
  • Criar um ambiente de repouso e lazer! Torne o seu quarto um ambiente propício ao sono. Mantenha os aparelhos eletrônicos em outro local. Um banho quente, massagem ou uma música relaxante pode ser de grande ajuda.
  • Cansar o corpo. Faça exercícios físicos durante o dia, com certeza você verá diferença na hora de dormir.

Alguns alimentos que auxiliam na prevenção da insônia:

Banana: aumenta a produção de serotonina, hormônio que deixa a pessoa relaxada.

Aveia: fonte de triptofano, que ajuda manter um sono contínuo.

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Arroz integral: fonte de carboidrato, ajuda na regulação de serotonina e melatonina.

Salmão: fonte rica em ômega 3, ajuda no sono e é essencial na conversão de triptofano em serotonina.

Maracujá: o alimento mais famoso no quesito “relaxar e acalmar”. 

Couve: a couve auxilia na hora de dormir e relaxa.

Tratamento natural

Como o uso de alguns medicamentos pode gerar insônia ou agravar o quadro, uma boa opção para o tratamento do quadro é recorrer ao tratamento natural. Aqui vai algumas dicas:

Chá de erva-cidreira: o chá possui propriedades que acalmam e relaxam o organismo, proporcionando uma melhor qualidade de sono. Aqui vai a receita:

  • Ingredientes: 2 colheres de chá de folhas de erva-cidreira e 500 ml de água fervente.
  • Modo de preparo: coloque a erva-cidreira junto com a água fervente em um recipiente, tampe e deixe por cerca de 10 minutos. Depois é só coar e beber antes de dormir.

Chá de maracujá: o maracujá conta com uma substância chamada passiflorina, que acalma e relaxa. Vamos à receita:

  • Ingredientes: 6g de folhas secas do pé de maracujá e 1 xícara de água fervente.
  • Modo de preparo: coloque a água para ferver, quando estiver borbulhando, desligue. Adicione as folhas e deixe descansar por 10 minutos. Coe e tome antes de dormir.

Outros alimentos para combater a insônia:

Alimentos ricos em triptofano: peru, leite, carne de vitela, salmão, tomate, queijo branco, nozes e mel.

Alimentos ricos em vitamina C: acerola, laranja, limão, aspargos, acelga, morango, kiwi, melão, pimentão e tangerina.

Alimentos ricos em vitamina B6: cenoura, cebola, espinafre, melancia e ervilhas.

Alguns alimentos que devem ser evitados:

Café e derivados, bebidas como coca-cola, guaraná e energéticos em geral, cháss preto, mate e verde, gengibre, pimenta, açaí e chocolate.

Nota: vale destacar que os tratamentos aqui informados NÃO substituem o acompanhamento médico e mulheres grávidas devem tomar cuidado redobrado antes de ingerir qualquer tipo de substância. Consulte um especialista. 

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