Candidíase nas mulheres

Candidíase vaginal, ou Monilíase vaginal, é uma infecção ocasionada por fungos. O agente causador é Cândida ou Monília e geralmente causa corrimento espesso

Publicado em 23 de julho de 2018 por

Candidíase vaginal, ou Monilíase vaginal, é uma infecção ocasionada por fungos. O agente causador é Cândida ou Monília e geralmente causa corrimento espesso, granulado e esbranquiçado que é normalmente acompanhado por irritação no local.

Estima-se que 75% das mulheres já sofreram ou sofrerão com Candidíase, visto que os fungos ficam sobre a pele, na boca, intestino e na flora vaginal. Geralmente, a Monilíase é mantida sob controle por bactérias inofensivas. Porém, as condições podem mudar e a levedura aumenta rapidamente, causando sintomas e irritação, um dos principais motivos é quando a resistência do organismo cai, podendo ocorrer a multiplicação dos fungos e a manifestação dos sintomas.

Vale destacar que a candidíase não é considerada uma doença sexualmente transmissível. O contato sexual pode apenas espalhar os fungos. Assim, mesmo mulheres que não são ativas podem ter candidíase.

Sintomas

As infecções vaginais causadas por fungos apresentam um conjunto comum de sintomas, os principais são:

  • Prurido;
  • Dor;
  • Irritação;
  • Vermelhidão na vagina;
  • Dor ou desconforto durante o sexo e ao urinar;
  • Corrimento;
  • Inchaço ao redor da vagina;
  • Erupção cutânea.

Geralmente com o passar do tempo sem tratamento adequado os sintomas tendem a piorar.

O que causa?

Como dito anteriormente o principal agente causador é o fungo Cândida. Ele vive naturalmente na área vaginal. Os lactobacillus mantém o fungo sob controle, mas se existe um desequilíbrio no sistema, essas bactérias não funcionam corretamente e isso leva a um crescimento excessivo dos fungos, causando sintomas.

Publicidade

Os fatores de risco são:

  • Vestir roupas muito apertadas (isso impede a ventilação natural);
  • Tomar antibióticos (eles reduzem a quantidade de lactobacillus);
  • Usar produtos que irritam a vagina;
  • Gravidez;
  • Diabetes;
  • Maus hábitos alimentares;
  • Estresse;
  • Falta de dormir;
  • Sistema imunológico fraco;

 

Confira algumas dicas para se prevenir desse mal

  • Cuide de sua higiene pessoal, lave a área vaginal com sabão e água corrente. Evite usar sabonetes aromatizados, gel de banho, desodorantes vaginais;
  • Evite usar preservativos de látex, cremes e lubrificantes (podem apresentar irritações);
  • Evite usar roupas muito justas;
  • De preferência para roupas íntimas de algodão.

Tratamento natural

O primeiro tipo de tratamento natural consiste na limpeza da cândida, basicamente esse tratamento irá auxiliar na redução de fungos através do trato digestivo.

O indivíduo poderá optar pelos líquidos ou por alimentos (ou os dois)

O primeiro passo tem duração de 1 a 2 dias, vamos a receita.

Ingredientes:

2 dentes de alho

1 aipo

2 folhas de couve

500 ml de água mineral.

Modo de preparo:

Publicidade

Em uma panela coloque todos os ingredientes e deixe ferver por cerca de 20 minutos. Depois deixe esfriar e em seguida coe. Descarte todos os ingredientes (use em outras receitas para aproveitar!) e refrigere o caldo. Ao longo do dia esquente o caldo e tome bem quente. É de extrema importância beber muita água, pelo menos 2 litros por dia

O segundo passo tem duração de 1 a 5 dias. Confira a receita:

O indivíduo deverá eliminar ou evitar alguns alimentos, tais como grãos, açúcares, amidos e álcool por 3 a 5 dias e vegetais amiláceos como cenouras, rabanetes, beterrabas e batata doce. O paciente deverá comer vegetais frescos e orgânicos cozidos no vapor. Uma vez por dia é recomendado ingerir saladas, tais como acelga e couve. Tempere a salada apenas com óleo de coco e vinagre de maçã.

Tratamento a base de óleos essenciais

Óleo de coco é um ótimo aliado no combate da candidíase, pelas suas propriedades antimicrobiais

Óleo de orégano selvagem é usado para tratar infecções fúngicas, porque é um diluente de sangue natural.

Ambos os óleos não devem ser ingeridos via oral e sim inalados, como parte da aromaterapia. Não é recomendado aplicar os óleos diretamente na vagina

Como dito anteriormente na prevenção, mas vale também para o tratamento, é de extrema importância manter a higiene pessoal em dia, lavar todos os dias com água corrente e sabão neutro a vagina.

Vale lembrar que embora a doença afete mais as mulheres, os homens também são portadores, que na maioria dos casos são assintomáticos. O sintoma mais comum é a coceira, seguido por vermelhidão e dor no pênis. A doença tem cura e o tratamento é considerado fácil.

Certifique-se de sempre estar com as mãos limpas antes de aplicar qualquer creme ou óleo na vagina. É recomendado falar com algum médico ou especialista antes de tentar remédios naturais. Algumas ervas podem interagir com medicamentos que o indivíduo pode tomar ou causar efeitos indesejados.

 

Compartilhe a natureza!

Deixe um comentário