Ar cartas do caminho sagrado- introdução

Eu senti no fundo do meu coração que era chegado o momento de partilhar com o mundo a Sabedoria que me orientou através do Vazio do Grande Espelho de Fumaça

Publicado em 7 de novembro de 2016 por

Introdução

Eu senti no fundo do meu coração que era chegado o momento de partilhar com o mundo a Sabedoria que me orientou através do Vazio do Grande Espelho de Fumaça Eu estava preocupada com a reação que poderia enfrentar daqueles que acreditassem que os Ensinamentos Sagrados não devem ser com.partilhados. Assim, eu me dirigi às Avós e perguntei.  Depois eu me dirigi aos anciões que haviam sido meus professores e perguntei. Todos eles responderam: “sim, é chegado o momento”.

Eles também me lembraram de que os ensinamentos deveriam ser partilhados com base na minha experiência pessoal, e que os passos secretos das cerimonias não deveriam ser revelados, pois algumas pessoas poderiam distorcer as informações, ou então usa-las de maneira errada. Foi assim que iniciei esse trabalho, sempre apoiada no proposito de ajudar a todos aqueles que não conseguiam receber o conhecimento de outra forma. Baseada  neste ponto de vista, consegui abrir meu peito e partilhar minha experiência, para que cada um de vocês possa participar desta jornada junto comigo, ate que chegue o momento em que cada pessoa, por seu turno, encontrar e seguir seu caminho. Que esses caminhos possam ser encontrados através do desejo de seus corações e alegria de seus espíritos!

Cada passo da jornada dado na boa estrada vermelha constitui uma experiência pessoal que exige plena atenção. Cada conhecimento adquirido constitui um passo adiante e significa uma pedra a mais, utilizada na construção da grande roda de cura, que simboliza a continuidade da vida e o espaço sagrado. Nós nos encontramos aqui para aprender uns com os outros, para viver harmonicamente todos os nossos relacionamentos, para expressar os nossos talentos como indivíduos, e para curar a nós mesmos e à nossa mãe terra. Ao realizar todas estas coisas, nos tornamos capazes de decifrar os sinais e perceber as mudanças ocorridas na Nação do Céu.

Os sinais nem sempre ficam claros para aqueles que não tiveram o privilegio de aprender a ler as nuvens ou sentir o gosto do vento. Ao mesmo tempo que eu percebia a beleza dos ensinamentos que eu recebi, comecei a perceber também que todas as coisas positivas devem ser compartilhadas com os outros. É por isto que eu quero partilhar com vocês neste livro o dom de ler profecias, de saber ouvir os seres da natureza, de enxergar o lugar onde vive o futuro, e de poder cantar as canções do grande mistério.   

Se eu vier a ajudar meus amigos Duas-pernas (seres humanos) de alguma maneira, saberei sentir a alegria proveniente da rica experiência da partilha. Eu não me importo se algumas pessoas preferirem criticar meu trabalho. A minha resposta à eles é esta: E você? O que é que você esta fazendo no sentido de ajudar os filhos da Terra a melhor compreenderem a si mesmos e a todas as suas relações? Este é o meu presente. Ele parte do meu coração, e ele é bom!

Quero tornar a compreensão desses ensinamentos bem fácil e simples de aplicar. Há quem possa pensar que este sistema divinatório não passa de um brinquedo, e pode ser assim, se você escolher utiliza-lo somente nesse nível. A profundidade de qualquer tipo de ensinamento depende sempre do nível que o estudante deseja explorar ou te capacidade de alcançar. Como costuma acontecer “As águas mais calmas correm nas profundezes”. O uso das ca companheira de viagem que palmilhei a jornada nessa boa estrada vermelha com todos vocês. Já partilhei o caminho de cura e aprendi as martas do caminho sagrado dentro do silencio de um coração peregrino permite que este nível de compreensão mais profundo comece a aflorar.

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Nunca foi minha intenção afirmar que conheço tudo aquilo que foi ensinado em relação a qualquer dos assuntos abordados aqui. Sou, simplesmente, uminhas lições através da experiência pessoal. Aprendi alguns dos ensinamentos das nações Seneca, Asteca, choctaw, lakota, Maya, iaqui, Paiute, cheyenne, Kiowa, Iroquesa e Apache. No espirito do Clã do Lobo,  que é o meu clã, partilhamos os ensinamentos a bondade da sabedoria que traz paz a todas as naçõese a todos os povos. Somos desbravadores de caminhos, prontos a anunciar a descoberta das trilhas que cruzam a floresta, para servir de indicação aos viajantes.

O meu proposito, é reabrir os caminhos destes ensinamentos para que as outras pessoas possam se guiar por eles, é o de promover a compreensão e a paz entre todos os credos, todas as nações, todos os clãs, todas as tribos, e todas as famílias. Sinto que quanto mais nos conhecermos uns aos outros e entendermos todo o nosso universo, mais fácil será recriar aqui o Unimundo do qual todos nós somos originários. Foi o grande Mistério que introduziu o Sopro da Vida em nosso mundo físico, nos concedeu dons e talentos e fez com que cada forma de vida se tornasse parte integrante de um Todo Perfeito. Esta Criação foi baseada no amor. Agora, é tempo de recordar que o universo pode voltar a ser reunido por esta mesma essência, pela energia do Amor Incondicional, para que o Unimundo possa voltar a se manifestar.  

De meu espaço sagrado e do meu sagrado ponto de vista, foi desta forma que vi e experimentei o Caminhos da Iniciação e do crescimento que me foram revelados pelos meus instrutores.

Que estas experiências possam tocar cada um de vocês, à sua própria maneira, e que o seu caminho seja alegre e repleto de abundancia! Da’Naho (assim seja), Quatro Ventos e muita sabedoria…

Jammie Sams-Hancoka Olowampi (Canção da Meia-Noite)

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